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Prima Arquitetura

10 razões para um Estabelecimento Assistencial de Saúde ter um Projeto Arquitetônico personalizado

Os Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) são locais fundamentais para qualidade de vida da população. Uma infraestrutura adequada, otimizada e regulamentada é essencial para que esses estabelecimentos possam cumprir suas funções de maneira eficaz e segura. É nesse contexto que entra a importância do PBA (Projeto Básico de Arquitetura) para cada EAS.



O que são EAS?

EAS ou Estabelecimentos Assistenciais de Saúde é a denominação dada a locais que possuem como função principal a prestação de assistência à saúde. Hospitais, clínicas, laboratórios, consultórios, hemocentros e casas de repouso são apenas alguns exemplos de EAS. Eles podem ser públicos ou privados e devem seguir um conjunto de regulamentações e normas técnicas específicas para garantir a segurança e a eficácia dos serviços prestados.

O que é o PBA?

O Projeto Básico de Arquitetura (PBA) é uma das etapas fundamentais no desenvolvimento de um projeto arquitetônico. Ele consiste na representação gráfica e escrita do projeto, contendo todos os elementos necessários para caracterizar a obra e o serviço que ali será prestado. Essa nomenclatura é usada no Distrito Federal, cada estado possui uma denominação específica para esse tipo de processo.

Em termos mais práticos, o PBA normalmente inclui plantas, cortes, fachadas, esquemas de instalações (quando solicitado), entre outras informações que detalham o projeto como um todo.

Portanto, quando falamos de um PBA para EAS, nos referimos a um projeto detalhado que leva em consideração todas as particularidades e necessidades específicas do estabelecimento, dessa forma garante-se que a obra atenda a todos os requisitos técnicos e legais. Não se deve confundir a palavra “básico” como uma forma de apresentação de projeto.

A importância do PBA para os EAS

Um estabelecimento, seja de pequeno porte, seja de grande porte, não pode funcionar regularmente sem o PBA aprovado na Vigilância Sanitária local. Ou seja, se existe algum estabelecimento que esteja funcionando sem a licença sanitária, muito provavelmente ele não possui o PBA aprovado e está irregular perante a lei.

Agora, vamos para a lista de dez razões pelas quais todo EAS precisa de um PBA personalizado:

1. Aprovação nos órgãos competentes

O primeiro ponto, e o mais importante, é elaborar o projeto arquitetônico em conformidade com as normas vigentes, as quais serão fundamentais para o funcionamento do estabelecimento. Cada EAS terá sua finalidade, seu uso. É com base nesses pontos que serão ditadas as normas. Por isso, um profissional especializado é a melhor indicação na elaboração do projeto de arquitetura.

2. Eficiência operacional

Um bom projeto melhora a eficiência operacional; facilita o fluxo de pacientes, profissionais, materiais e facilita a organização do trabalho.

3. Otimização do espaço

Um projeto de arquitetura especializado proporcionará ao local um estudo das necessidades pretendidas a curto, médio e até longo prazo. O projeto será moldado conforme as funcionalidade e público a ser alcançado e a necessidade de adaptações futuras.

4. Conforto e bem-estar de pacientes e funcionários

O ambiente de um EAS influencia diretamente nos seus usuários. Por meio de um projeto arquitetônico bem pensado é possível criar ambientes mais confortáveis, acolhedores, funcionais e dinâmicos.

5. Adaptação às tecnologias

A medicina está em constante evolução e, com ela, as tecnologias usadas no atendimento à saúde. Um projeto de arquitetura flexível e com visão de futuro permite a adaptação de espaços às novas tecnologias.

6. Sustentabilidade

Um projeto de arquitetura da saúde pode e deve incorporar práticas sustentáveis, como aproveitamento da luz natural, uso de materiais ecológicos, sistemas de economia de água energia, entre outros.

7. Segurança do paciente

A segurança do paciente deve ser uma das prioridades em qualquer EAS. Um PBA especializado aumenta a segurança física dos usuários, além de reduzir riscos de acidentes e contaminações/infecções.

8. Profissionalismo

Um EAS com projeto arquitetônico bem planejado, executado por profissionais especializados, transparece acuidade com o local, com os usuários e seriedade dos profissionais que ali trabalharão. Dessa forma, atrai-se pacientes, mais profissionais e reconhecimento.

É importante ressaltar que só arquitetura não desempenhará todas essas características sozinha. Organização, boa administração, atendimento e receptividade formam um pacote de sucesso para o desempenho de excelência para qualquer estabelecimento.

9. Economia

Embora um projeto de arquitetura especializado represente um investimento inicial maior, a economia em termos de organização, manutenção, eficiência energética e operacional certamente compensará desde sua abertura.

10. Adaptação às demandas

Um projeto de arquitetura especializado permite que o EAS se adapte melhor às demandas locais, oferecendo um serviço mais eficaz e ágil.

Em resumo, um Projeto Básico de Arquitetura especializado para Estabelecimentos Assistenciais de Saúde é mais do que apenas uma exigência regulatória - é um investimento na melhoria da qualidade do atendimento à saúde, na eficiência operacional, na segurança dos usuários, entre muitos outros aspectos.

FONTES: Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia: https://www.cremeb.org.br/index.php/classificacao-dos-estabelecimentos-de-saude/

Ministério da Saúde - SLEGIS | Sistema de Legislação da Saúde:

Secretaria de Saúde do Distrito Federal: https://www.saude.df.gov.br/projetos-arquitetonicos

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