Os Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) são locais fundamentais para qualidade de vida da população. Uma infraestrutura adequada, otimizada e regulamentada é essencial para que esses estabelecimentos possam cumprir suas funções de maneira eficaz e segura. É nesse contexto que entra a importância do PBA (Projeto Básico de Arquitetura) para cada EAS.
O que são EAS?
EAS ou Estabelecimentos Assistenciais de Saúde é a denominação dada a locais que possuem como função principal a prestação de assistência à saúde. Hospitais, clínicas, laboratórios, consultórios, hemocentros e casas de repouso são apenas alguns exemplos de EAS. Eles podem ser públicos ou privados e devem seguir um conjunto de regulamentações e normas técnicas específicas para garantir a segurança e a eficácia dos serviços prestados.
O que é o PBA?
O Projeto Básico de Arquitetura (PBA) é uma das etapas fundamentais no desenvolvimento de um projeto arquitetônico. Ele consiste na representação gráfica e escrita do projeto, contendo todos os elementos necessários para caracterizar a obra e o serviço que ali será prestado. Essa nomenclatura é usada no Distrito Federal, cada estado possui uma denominação específica para esse tipo de processo.
Em termos mais práticos, o PBA normalmente inclui plantas, cortes, fachadas, esquemas de instalações (quando solicitado), entre outras informações que detalham o projeto como um todo.
Portanto, quando falamos de um PBA para EAS, nos referimos a um projeto detalhado que leva em consideração todas as particularidades e necessidades específicas do estabelecimento, dessa forma garante-se que a obra atenda a todos os requisitos técnicos e legais. Não se deve confundir a palavra “básico” como uma forma de apresentação de projeto.
A importância do PBA para os EAS
Um estabelecimento, seja de pequeno porte, seja de grande porte, não pode funcionar regularmente sem o PBA aprovado na Vigilância Sanitária local. Ou seja, se existe algum estabelecimento que esteja funcionando sem a licença sanitária, muito provavelmente ele não possui o PBA aprovado e está irregular perante a lei.
Agora, vamos para a lista de dez razões pelas quais todo EAS precisa de um PBA personalizado:
1. Aprovação nos órgãos competentes
O primeiro ponto, e o mais importante, é elaborar o projeto arquitetônico em conformidade com as normas vigentes, as quais serão fundamentais para o funcionamento do estabelecimento. Cada EAS terá sua finalidade, seu uso. É com base nesses pontos que serão ditadas as normas. Por isso, um profissional especializado é a melhor indicação na elaboração do projeto de arquitetura.
2. Eficiência operacional
Um bom projeto melhora a eficiência operacional; facilita o fluxo de pacientes, profissionais, materiais e facilita a organização do trabalho.
3. Otimização do espaço
Um projeto de arquitetura especializado proporcionará ao local um estudo das necessidades pretendidas a curto, médio e até longo prazo. O projeto será moldado conforme as funcionalidade e público a ser alcançado e a necessidade de adaptações futuras.
4. Conforto e bem-estar de pacientes e funcionários
O ambiente de um EAS influencia diretamente nos seus usuários. Por meio de um projeto arquitetônico bem pensado é possível criar ambientes mais confortáveis, acolhedores, funcionais e dinâmicos.
5. Adaptação às tecnologias
A medicina está em constante evolução e, com ela, as tecnologias usadas no atendimento à saúde. Um projeto de arquitetura flexível e com visão de futuro permite a adaptação de espaços às novas tecnologias.
6. Sustentabilidade
Um projeto de arquitetura da saúde pode e deve incorporar práticas sustentáveis, como aproveitamento da luz natural, uso de materiais ecológicos, sistemas de economia de água energia, entre outros.
7. Segurança do paciente
A segurança do paciente deve ser uma das prioridades em qualquer EAS. Um PBA especializado aumenta a segurança física dos usuários, além de reduzir riscos de acidentes e contaminações/infecções.
8. Profissionalismo
Um EAS com projeto arquitetônico bem planejado, executado por profissionais especializados, transparece acuidade com o local, com os usuários e seriedade dos profissionais que ali trabalharão. Dessa forma, atrai-se pacientes, mais profissionais e reconhecimento.
É importante ressaltar que só arquitetura não desempenhará todas essas características sozinha. Organização, boa administração, atendimento e receptividade formam um pacote de sucesso para o desempenho de excelência para qualquer estabelecimento.
9. Economia
Embora um projeto de arquitetura especializado represente um investimento inicial maior, a economia em termos de organização, manutenção, eficiência energética e operacional certamente compensará desde sua abertura.
10. Adaptação às demandas
Um projeto de arquitetura especializado permite que o EAS se adapte melhor às demandas locais, oferecendo um serviço mais eficaz e ágil.
Em resumo, um Projeto Básico de Arquitetura especializado para Estabelecimentos Assistenciais de Saúde é mais do que apenas uma exigência regulatória - é um investimento na melhoria da qualidade do atendimento à saúde, na eficiência operacional, na segurança dos usuários, entre muitos outros aspectos.
FONTES: Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia: https://www.cremeb.org.br/index.php/classificacao-dos-estabelecimentos-de-saude/
Ministério da Saúde - SLEGIS | Sistema de Legislação da Saúde:
Secretaria de Saúde do Distrito Federal: https://www.saude.df.gov.br/projetos-arquitetonicos
Comments