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Prima Arquitetura

Formação em Arquitetura da Saúde: Um Caminho Vital Em Território Pouco Mapeado

No último dia 22 de agosto, tivemos o privilégio de compartilhar nossos projetos na Associação Médica de Brasília com estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Brasília - UniCEUB.




Os futuros arquitetos trouxeram uma indagação que inspirou esta postagem: a complexidade da formação em Arquitetura da Saúde. Essa pergunta surgiu devido aos processos de aprovação dos ambientes da Associação, que compartilham nuances com o trâmite pelo qual passam as EAS. Portanto, vamos mais fundo nesta discussão.


A Multiplicidade da Arquitetura Contemporânea


A arquitetura, na atualidade, é um conjunto de especializações e, dentre elas, está a Arquitetura da Saúde.


Surpreendentemente, apesar de sua importância, há uma defasagem visível nas grades curriculares dos cursos na oferta dessa disciplina.


Decifrando a Arquitetura da Saúde


No coração da Arquitetura da Saúde está o planejamento dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) - hospitais, clínicas, laboratórios e outras instalações similares.


Mais do que meros espaços, buscamos criar ambientes que aliam estética, funcionalidade, normativas sanitárias e de segurança, bem como o bem-estar e recuperação dos pacientes.


A crucialidade da Formação Específica


Detalhes que Fazem a Diferença: O planejamento de EAS vai além de uma visão estética. Compreende fluxos, regulamentações específicas e necessidades variadas das especialidades.


Desdobramentos na Saúde Pública: Uma arquitetura bem-pensada pode auxiliar na recuperação do paciente, otimizar tratamentos, reduzir erros e amplificar a eficiência do atendimento.


No Ritmo da Inovação Médica: Os arquitetos da saúde devem estar atentos aos avanços tecnológicos da saúde, projetando espaços que se adaptem às inovações, desde redes de dados até materiais anti-patogênicos.


Desbravando a Formação


A escassez de disciplinas específicas integradas aos cursos de Arquitetura e Urbanismo é uma montanha a ser escalada por aspirantes nesta área. Até mesmo pós-graduações e treinamentos específicos são escassos, apesar de essenciais para a complementação da formação.


Outro ponto essencial para enriquecer a expertise do futuro arquiteto da saúde está na literatura especializada. Mesmo que essa literatura pareça reduzida, ela não se limita aos livros. Consultar e internalizar os conceitos presentes na legislação, normas e manuais é crucial.


Além disso, a natureza interdisciplinar da Arquitetura da Saúde exige colaborações com diversos profissionais da saúde, ampliando o leque de desafios.


Vislumbrando o Amanhã


O chamado é claro: universidades e instituições educacionais devem integrar a Arquitetura da Saúde como uma peça central nos currículos. A indústria e entidades profissionais, por sua vez, devem auxiliar o caminho com workshops e treinamentos.


Em Reflexão


A Arquitetura da Saúde, na sua intersecção de técnica, sensibilidade e conhecimento médico, é mais que uma especialização: é uma vocação. Reconhecendo sua importância e investindo em formação qualificada, estamos, em última análise, investindo em um futuro mais saudável e harmonioso para todos.


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