Você já parou para pensar no impacto que os espaços e ambientes têm sobre nós? Seja no escritório, na sala de aula ou em casa, o ambiente ao nosso redor afeta como nos sentimos e nos comportamos. Mas o que acontece quando esses espaços começam a parecer menos acolhedores a cada dia?
Vamos falar sobre números por um momento: nos últimos 10 anos, o estresse e a ansiedade dispararam. A depressão? Subiu 18,4%, afetando 322 milhões de pessoas — isso é 4,4% do nosso planeta! E no Brasil, a situação é ainda mais crítica com 5,8% da população lutando contra essa realidade, liderando as estatísticas na América Latina.
Ainda mais surpreendente são os dados da OMS que mostram que, só em 2019, mais de 12% das pessoas em todo o mundo viviam com algum transtorno mental. Quase um bilhão de pessoas! E a realidade trágica das mortes causadas por doenças mentais é ainda pior, mais 1% das mortes no período foram causadas por suicídio, sendo que a maioria dessas perdas ocorre antes dos 50 anos. Quando se trata de incapacidade, os transtornos mentais são os grandes vilões. Só para ter uma ideia, na pandemia, depressão e ansiedade aumentaram mais de 25% no primeiro ano.
Esse é o ponto onde paramos e pensamos:
“Os lugares onde passamos a maior parte do nosso tempo, eles estão nos ajudando ou prejudicando?"
Quando se trata de arquitetura, seja projetando um simples escritório ou um complexo hospitalar, a questão se torna ainda mais essencial.
PROJETAR é também PROTEGER.
Acreditamos que estética é importante, mas também que saúde e conforto psicológico vêm em primeiro lugar. Um espaço de trabalho não é só uma questão de mobília e paredes, é sobre como esses elementos se unem para criar um ambiente que estimula, que inspira, que cuida.
Você já se perguntou por que às vezes damos mais valor a objetos do que aos espaços onde vivemos nossas vidas? Por que a pressa em comprar a última tecnologia em vez de investir em um cantinho de leitura aconchegante?
Cada projeto nosso é um quebra-cabeça onde cada peça tem como destino final a saúde física e mental de quem vai usar aquele espaço. E isso vale para tudo: hospitais que curam, escritórios que motivam, escolas que inspiram e casas que realmente sejam lares.
Agora, mais do que nunca, é hora de refletir sobre as escolhas que fazemos e como elas tocam a vida de quem ocupa os espaços que criamos. Estamos num caminho contínuo de aprendizado e melhoria, sonhando alto e trabalhando para que cada espaço que projetamos seja um passo para um futuro mais saudável para todos.
E aí, vamos conversar sobre o espaço que te rodeia? Conta aqui pra gente o que você acha dos lugares do seu dia-a-dia!
Fontes para quem quiser se aprofundar:
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